Precisamos estar atentos à INCLUSÃO, não apenas dos alunos com deficiência, mas
de todos os alunos que apresentam dificuldade para aprender. Segundo Maria
Teresa Mantoan, a inclusão obriga o sistema educacional a se repensar, a
descobrir novas formas de ensinar. Portanto, ao planejar as suas aulas o
professor precisa decidir que flexibilizações precisará fazer para que todos os
alunos possam trabalhar e avançar no processo de aprendizagem. Essas
flexibilizações a serem feitas referem-se a quatro aspectos, que são:
1. ESPAÇO – adaptação do ambiente escolar para
permitir a participação do aluno deficiente em todas as atividades
desenvolvidas na sala de aula (a organização dos alunos na sala de aula precisa
ser pensada no planejamento, portanto esses alunos não podem ficar de fora das
atividades planejadas para a turma);
2. RECURSOS OU MATERIAIS- no momento do planejamento
da aula o professor precisa estar atento às dificuldades dos alunos, muitas
vezes precisará criar recursos ou materiais adaptados para que todos possam
realizar as atividades propostas;
3. TEMPO alguns alunos precisarão de um tempo maior
para dar conta das atividades propostas (o MEC sugere que esse aspecto seja
trabalhado em parceria com o A.E.E. Atendimento Educacional Especializado que
deve ser no contraturno);
4. CONTEÚDO – o professor precisa estar atento para
que o aluno avance no processo de aprendizagem, muitas vezes precisará
selecionar partes do conteúdo ensinado, aquilo que é essencial para ele
conhecer.
É de
fundamental importância que durante o desenvolvimento das atividades
planejadas, o professor tenha como meta principal permitir a todos os alunos o efetivo
domínio da escrita alfabética, assim como também permitir-lhes a reflexão sobre
o uso da língua escrita como meio de acesso aos diversos gêneros e suportes
textuais presentes no nosso cotidiano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário. Obrigada!