Leia com atenção e complete:
O caminhão parou porque...
1- __________________________________________
2-___________________________________________
Eu fui jantar porque...
1-___________________________________________
2___________________________________________
A criança chorou porque...
1-____________________________________________
2-____________________________________________
A professora ficou brava porque...
1-____________________________________________
2-____________________________________________
Eu fiquei triste porque...
1-_____________________________________________
2-_____________________________________________
Em cada par de frases,assinale apenas a verdadeira:
A folha balança porque venta. ( )
Venta porque a folha balança. ( )
Eu fico velha porque o tempo passa. ( )
O tempo passa porque eu fico velha. ( )
Chove porque eu saí de guarda-chuva ( )
Eu saí de guarda-chuva porque chove. ( )
Complete as frases formando um sentido lógico.
A pera e a maçã são _______________________
O lápis e a borracha são_____________________
Paulo e José são __________________________
A rosa, a margarida e o cravo são ____________
________________,________________ e ___________________são materiais escolares.
________________,________________ e são vermelhos.
_______________,_________________ e ___________________ não são feitos de madeira.
_______________,________________ e ____________________ não são peças do meu vestuário.
Diga o que acontecerá se...
Eu jogar uma rolha de cortiça dentro de um copo com água. ______________________________________________________________________________
O que há mais na classe,alunos ou cadernos? __________________________________________
O que há mais,passarinhos ou bicos de passarinho? _____________________________________
Bom, trabalho!
Olá,Sou professora e especialista em Educação. .Após me dedicar por mais de quatro décadas à Educação em todos os seus níveis,por amor a Educação,decidi criar este cantinho onde pudesse compartilhar opiniões e experiências adquiridas .Seja muito bem vindo(a).
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Sugestões para o 1º ano
Sugestões para o
desenvolvimento das capacidades do 1° ano do CIA - 1° Bimestre.
1-
Escrita espontânea compreendendo diferenças entre a escrita alfabética e outras
formas gráficas
Esse não
é um saber óbvio e que “já vem pronto” e, por isso, precisa ser trabalhado em
sala de aula, em situações que levem os alunos a distinguir entre: a) letras e
desenhos, b) letras e rabiscos, c) letras e números, d) letras e símbolos
gráficos como setas, asteriscos, sinais matemáticos, desenhos, etc.
•
Preparar uma sacola com fichas de letras, números, símbolos e desenhos. Pedir
aos alunos que sorteiem as fichas e as separem de acordo a categoria que
representa cada uma.
• Brincar
com trilhas, utilizando nas pistas: letras, números, gravuras e símbolos.
•
Realizar muitas atividades de exploração das letras do alfabeto.
• Levar
para a sala de aula textos que circulam na sociedade como: encartes de lojas,
rótulos, cartazes informativos, cartões de loteria, folder’s, listas de compras
com quantidades e preços etc.
(É IMPORTANTE QUE O PROFESSOR FAÇA ANÁLISE DESSES MATERIAIS ESCRITOS JUNTO COM OS ALUNOS)
(É IMPORTANTE QUE O PROFESSOR FAÇA ANÁLISE DESSES MATERIAIS ESCRITOS JUNTO COM OS ALUNOS)
• Planejar situações didáticas nas quais os alunos sejam desafiados a escreverem sozinhos, em grupo e coletivo.
•
Planejar na rotina semanal “MOMENTOS PARA LER” (duração de mais ou menos uns 10
minutos): nesses momentos todos leem, alunos e professor – essa atividade não é
apenas para aqueles que sabem ler.
2-
Reconhecimento e identificação dos diferentes tipos de letras, em diferentes
contextos (alfabeto completo).
O aluno
precisa aprender que não pode escrever qualquer letra em qualquer posição numa
palavra, porque as letras representam fonemas, os quais aparecem em posições
determinadas nas palavras.
• Brincar
com os crachás dos alunos, escrevendo o nome ao contrário e ver se eles
descobrem de quem é o nome, e assim levá-los a compreender que se modificarmos
a posição das letras teremos outro nome.
• Fazer o
“troca-troca” de letras para formar novas palavras...(comutação)
•
Proporcionar aos alunos o manuseio de escritos diversos, impressos e
manuscritos, perguntando-lhes em que gêneros de textos e em que suportes
existentes na sociedade se podem encontrar exemplos de cada tipo de escrita.
• Propor
desafios aos alunos para “caçar” letras em gêneros e suportes que circulam na
sociedade (folder, anúncios, rótulos...), como por exemplo: Pintar todas as
letras N; o desafio é que precisarão encontrar a letra citada de diferentes formas
de traçado.
• Ensinar
aos alunos a traçar bem as letras mostrando-lhes a importância de apresentar
uma escrita legível (escrevemos para outros lerem).
•
Desafiar os alunos a copiarem uma parlenda já decorada utilizando outro tipo de
letra diferente do escrito pela professora.
Para
desenvolver a capacidade de leitura autônoma dos alunos, será mais adequado que
o professor trabalhe com textos escritos em letras de forma maiúscula, cuja
identificação é mais fácil para as crianças, porém não é recomendável que se
impeça o contato dos seus alunos com textos e impressos com outros tipos de
letras, que circulem socialmente em diversos suportes, cumprindo diferentes
funções.
3-
Correspondência letra/som
Nosso
sistema de escrita é alfabético. Isso significa que seu princípio básico é o de
que cada “som” é representado por uma “letra” – cada “fonema” por um “grafema”.
• Pedir
que os alunos formem palavras a partir de letras dispostas de forma
desordenada.
•
Planejar atividades em que os alunos tenham que identificar as letras em
diversas posições na palavra – SEMPRE FAZENDO A ANÁLISE DA MESMA.
• Montar
palavras utilizando o alfabeto móvel (este material é indispensável para os
alunos de 1º ano)
• Propor
situações de escrita espontânea; é importante que o professor tome duas ou três
das palavras escritas pelos alunos e faça a análise coletiva no quadro, sempre
fazendo com que reflitam sobre o sistema de escrita alfabética.
• Criar
situações em que os alunos ditem palavras para o professor escrever no quadro
(FAZER ANÁLISE DAS PALAVRAS COM OS ALUNOS).
•
Refletir sobre as rimas e aliterações presentes nas palavras e nos nomes dos
alunos e professor.
•
Elaborar atividades de formação de novas palavras por meio de troca, supressão
e substituição de letras;fazer com os alunos observem o que acontece quando se
trocam letras em uma determinada palavra.
• Propor
atividades em que os alunos tenham que complementar com letras ou sílabas
palavras que são apresentadas incompletas.
•
Planejar variadas atividades com listagens de palavras do mesmo campo
semântico, como por exemplo: brinquedos, comidas preferidas, histórias que mais
gostam, times de futebol, frutas, animais que vivem na selva, cores, palavras
que rimam, palavras que comecem com a mesma letra ou a mesma sílaba...
•
Planejar atividades diversas: bingo, jogo da forca, caça-palavras, palavras
cruzadas, com ou sem banco de palavras...
•
Trabalhar a memorização das palavras através de jogos e brincadeiras – sempre
fazendo a análise das mesmas e desafiando os alunos a formarem outras...
•
Planejar situações didáticas nas quais os alunos possam utilizar o dicionário.
•
Analisar junto com os alunos sobre as relações entre os sons das palavras e sua
forma escrita.
4-
Reconhecimento de unidades fonológicas (sílabas, rimas, terminações e início de
palavras)
As
atividades trabalhadas para desenvolver as capacidades 3 e 4 são semelhantes,
portanto o professor precisa ter objetivos claros para cada uma delas.
Para
aprender a ler e escrever com autonomia, o requisito indispensável é ser capaz
de operar racionalmente com unidades sonoras de apreensão mais difícil – os
fonemas – e com as complexas relações entre os fonemas e o modo de
representá-los graficamente.
• Formar
listas de palavras que comecem ou que terminem com determinada sílaba.
•
Refletir, junto com os alunos, sobre os padrões silábicos de palavras
significativas nos textos em evidência..
• Brincar
com trava-línguas – depois é importante que o professor escolha um dos
trava-línguas e registre-o no quadro fazendo a análise das palavras junto com
os alunos destacando as sílabas repetidas.
• Jogo
caça-rimas: os alunos recebem uma cartela com algumas figuras coladas e algumas
fichas com figuras, eles deverão encontrar na cartela os pares que rimam – após
essa atividade é importante que o professor faça a sistematização desse
conteúdo.
•
Explorar as rimas nas palavras de canções, parlendas, quadrinhas e poesias,
omitindo as palavras finais dos versos para que os alunos as substituam por
outras que dê continuidade a rima.
• Bingo
das rimas: a professora dita palavras para os alunos procurarem em suas
cartelas outra que rima com a palavra que foi ditada.
•
Realizar (muitas) atividades de composição e decomposição de palavras.
5- Noções
básicas de separação de sílabas
Nos primeiros
momentos de alfabetização é importante que o professor crie situações em que as
crianças prestem atenção à pauta sonora da língua e operem, ludicamente com
unidades do sistema fonológico. É possível brincar com a posição desses
segmentos nas palavras, por exemplo, formando listas de palavras que comecem,
ou terminem, com determinadas sílabas.
•
Trabalhar com jogos diversos;
•
Planejar atividades de formação de palavras significativas utilizando-se do
silabário (caixa com diversas fichas de sílabas – material didático
importantíssimo para as turmas de 1º ano).
• Propor
brincadeiras ou jogos em que os alunos reflitam sobre a quantidade de sílabas
das palavras.
• Propor
atividades nas quais os alunos possam descobrir palavras contidas em palavras,
como por exemplo: CARRAPATO (RAPA, PATO...); escrever no quadro essas palavras
decompostas para que sejam analisadas quanto ao número de sílabas, de letras e
a quantidade de letras que compõem as sílabas.
•
Realizar atividades com palavras nas quais os alunos possam conhecer diferentes
estruturas silábicas, como por exemplo: brincar com os alunos para que percebam
a quantidade de sílabas que constituem os seus nomes; entregar-lhes uma ficha
com o nome (do aluno), pedir que utilize a tesoura para cortá-lo estando atentos
às partes que o constitui; aproveitar para fazer análise dos nomes que
apresentam estruturas silábicas diferenciadas.
É
importante que o professor utilize diferentes estratégias de ensino para
desenvolver essa capacidade – fundamental para que o aluno compreenda o
funcionamento do sistema de escrita alfabética.
6-
Escrita do nome (completo)
O nome do
aluno, por se tratar de uma escrita estável, ou seja, que não sofre
modificações deve ser o ponto de partida para o processo de alfabetização e
letramento. O nome é um “texto” repleto de significados, portanto, oferece
várias possibilidades de exploração e de análise lingüística.
• Leitura
e escrita de listas com nomes de meninos e meninas.
• Jogos
diversos: bingo, jogo da memória, quebra-cabeça, forca...
•
Atividades utilizando-se de letras móveis.
•
Atividades nas quais as crianças possam comparar nomes: nomes que começam ou
terminam com a mesma letra, a quantidade de letras e sílabas dos nomes
comparados, nomes que começam com a mesma sílaba, etc.
• Criar
situações didáticas nas quais os alunos precisam assinar o nome completo, como
por exemplo, autoria dos textos coletivos, combinados, identificação dos
trabalhos realizados...
7-
Compreensão da ordem alfabética
Visto que
muitos dos textos que circulam na sociedade estão organizados em ordem
alfabética, é importante que o professor leve o aluno a compreender que a ordem
alfabética existe para facilitar o acesso às informações contidas nesses
textos.
•
Atividades realizadas com os crachás dos alunos.
•
Organizar listas de palavras em ordem alfabética.
•
Organizar fila de alunos em ordem alfabética.
•
Organizar em ordem alfabética a lista de ingredientes de uma receita realizada
com os alunos.
•
Realizar jogos e outras atividades fazendo uso do dicionário.
•
Favorecer o acesso dos alunos aos gêneros e suportes presentes no cotidiano:
lista telefônica, diário de classe, enciclopédia etc.
•
Elaborar agenda telefônica e de aniversário dos alunos.
•
Elaborar junto com os alunos um bichonário.
•
Elaborar junto com os alunos um dicionário de palavras bonitas ou palavras
conhecidas etc.
Durante
as atividades de colocar em ordem alfabética as palavras ou nomes, os alunos
precisam ser desafiados a refletirem também sobre as palavras ou nomes
iniciadas com a mesma letra.
8-
Identificação e reconhecimento da função dos diversos gêneros textuais
Trabalhar
conhecimentos, capacidades e atitudes envolvidas na compreensão dos usos e
funções sociais da escrita implica, em primeiro lugar, trazer para a sala de
aula e disponibilizar, para observação e manuseio pelos alunos, muitos textos
pertencentes a gêneros diversificados presentes em diferentes suportes. Mas
implica também, ao lado disso, orientar a exploração desses materiais,
valorizando os conhecimentos prévios do aluno, possibilitando a ele deduções e
descobertas, explicitando informações desconhecidas.
• Ler em
voz alta para os alunos: histórias, notícias, propagandas, avisos , cartas
circulares para os pais e conversar sobre a leitura.
• Levar
para a sala textos escritos de diferentes gêneros, em diversos suportes ou
portadores e explorar esse material com os alunos (para que servem, a que
leitores se destinam, onde se apresentam, como se organizam, informações
importantes que não podem faltar, de que tratam, que tipo de linguagem
utilizam...).
•
Elaborar junto com os alunos comunicados para os pais, como por exemplo:
bilhetes para convocar pais para reuniões, festas...(é importante que o
professor reflita junto com os alunos sobre os objetivos e destinatários a que
se destinam esse tipo de texto).
9- Noções
de classificação e sequência (seriação e ordenação)
É
importante que o aluno participe de situações de ensino que ele possa fazer
agrupamentos, sequenciar e ordenar objetos.
• Propor
aos alunos que descrevam oralmente “o que há na cozinha da sua casa”?; “o que
há no quarto?” deixar que eles se expressem livremente sobre o que faz parte ou
não dos dois ambientes, o que faz parte dos dois ambientes ao mesmo tempo.
• Colocar
em uma caixa figuras de brinquedos, bichos, pessoas e solicitar que os alunos
organizem grupos com essas figuras, em seguida questionar sobre os critérios
utilizados para essa organização.
•
Planejar brincadeiras para que os alunos possam refletir sobre essas questões.
10-
Contagem oral com sequência lógica
•
Solicitar aos alunos que contem as letras do seu nome.
•
Trabalhar com o calendário diariamente: contar quantos dias faltam para o
aniversário, para a festa das mães, quantos dias faltam para terminar a
semana...
• Numerar
listas de nomes e palavras.
•
Registrar resultados de jogos realizados com os alunos.
11-
Interpretação e representação numérica
Os
alunos, desde bem pequenos têm conhecimentos anteriores sobre a organização e a
regularidade do sistema de numeração, deve-se levar em conta esses saberes,
embora sejam incompletos e instáveis para que as crianças, a partir deles
possam dar sentido às representações numéricas. As atividades propostas devem
ser significativas para que os alunos possam refletir e compreender as diversas
funções das representações matemáticas.
• Propor
histórias matemáticas e situações-problema para que o aluno faça as
representações numéricas.
•
Representar com numerais as quantidades.
•
Planejar atividades em que seja possível a exploração de números do interesse
das crianças, como as idades de seus familiares, entre outros.
•
Construir linhas do tempo junto com os alunos .
•
Comparar quantidades refletindo com os alunos sobre os agrupamentos...
12-
Identificação de formas geométricas relacionando-as a objetos do cotidiano
A partir
das diversas situações cotidianas, os alunos constroem relações para
compreensão do espaço a sua volta. Os alunos não devem apenas classificar as
formas geométricas, mas também tornarem-se capazes de descrever e interpretar semelhanças
e diferenças observadas para perceberem o espaço.
• Fazer
listas de objetos que há na sala de aula, de acordo com as formas geométricas
que possuem.
•
Realizar atividades utilizando-se de materiais reciclados (tubos, caixas,
embalagens etc.
• Planejar
atividades nas quais os alunos toquem objetos para sentir a diferença entre as
faces planas e as faces arredondadas.
•
Planejar atividades para comparar as formas de objetos de uso no cotidiano
(caixas diversas, biscoitos, latas, lápis...) as formas geométricas.
Referências
Bibliográficas
PANIZZA,
Mabel e colaboradores. Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas Séries
Iniciais – Análise e propostas. Ed. Artmed. Porto Alegre-Rio Grande do Sul,
2006.
Pró-Letramento
- Programa de Formação continuada de professores dos anos iniciais/Séries
iniciais do Ensino Fundamental. Matemática. Ministério da Educação – Secretaria
de Educação Básica.
Pró-Letramento
- Programa de Formação continuada de professores dos anos iniciais/Séries
iniciais do Ensino Fundamental. Alfabetização e Linguagem. Ministério da
Educação – Secretaria de Educação Básica.
NOTAS:
Precisamos estar atentos à INCLUSÃO, não apenas dos alunos com
deficiência, mas de todos os alunos que apresentam dificuldade para aprender.
Segundo Maria Teresa Mantovan, a inclusão obriga o sistema educacional a se
repensar, a descobrir novas formas de ensinar. Portanto, ao planejar as suas
aulas o professor precisa decidir que flexibilizações precisará fazer para que
todos os alunos possam trabalhar e avançar no processo de aprendizagem. Essas
flexibilizações a serem feitas referem-se a quatro aspectos, que são:
1. ESPAÇO
– adaptação do ambiente escolar para permitir a participação do aluno
deficiente em todas as atividades desenvolvidas na sala de aula (a organização
dos alunos na sala de aula precisa ser pensada no planejamento, portanto esses
alunos não podem ficar de fora das atividades planejadas para a turma);
2.
RECURSOS OU MATERIAIS – no momento do planejamento da aula o professor precisa
estar atento às dificuldades dos alunos, muitas vezes precisará criar recursos
ou materiais adaptados para que todos possam realizar as atividades propostas;
3. TEMPO
– alguns alunos precisarão de um tempo maior para dar conta das atividades
propostas (o MEC sugere que esse aspecto seja trabalhado em parceria com o
A.E.E. Atendimento Educacional Especializado que deve ser no contra turno);
4.
CONTEÚDO – o professor precisa estar atento para que o aluno avance no processo
de aprendizagem, muitas vezes precisará selecionar partes do conteúdo ensinado,
aquilo que é essencial para ele conhecer.
É de fundamental importância que durante o desenvolvimento das
atividades planejadas, o professor tenha como meta principal permitir ao aluno
o efetivo domínio da escrita alfabética, assim como também permitir-lhe a
reflexão sobre o uso da língua escrita como meio de acesso aos diversos gêneros
e suportes textuais presentes no nosso cotidiano.
O professor precisa estar atento ao seu
planejamento para que o trabalho de análise e reflexão do sistema de escrita
esteja combinado com os outros eixos da língua: produção escrita, leitura e
linguagem oral.
Não se pode esquecer de que a abordagem das
regras ortográficas é indissociável do processo de alfabetização.
Este material
foi garimpado da internet e enriquecido com nossas experiências.
Bom trabalho!
Orientações para trabalhas as capacidades no 1º ano
Sugestões para o
desenvolvimento das capacidades do 1° ano do CIA - 1° Bimestre.
1-
Escrita espontânea compreendendo diferenças entre a escrita alfabética e outras
formas gráficas
Esse não
é um saber óbvio e que “já vem pronto” e, por isso, precisa ser trabalhado em
sala de aula, em situações que levem os alunos a distinguir entre: a) letras e
desenhos, b) letras e rabiscos, c) letras e números, d) letras e símbolos
gráficos como setas, asteriscos, sinais matemáticos, desenhos, etc.
•
Preparar uma sacola com fichas de letras, números, símbolos e desenhos. Pedir
aos alunos que sorteiem as fichas e as separem de acordo a categoria que
representa cada uma.
• Brincar
com trilhas, utilizando nas pistas: letras, números, gravuras e símbolos.
•
Realizar muitas atividades de exploração das letras do alfabeto.
• Levar
para a sala de aula textos que circulam na sociedade como: encartes de lojas,
rótulos, cartazes informativos, cartões de loteria, folder’s, listas de compras
com quantidades e preços etc. (É IMPORTANTE QUE O PROFESSOR FAÇA ANÁLISE DESSES
MATERIAIS ESCRITOS JUNTO COM OS ALUNOS)
•
Planejar situações didáticas nas quais os alunos sejam desafiados a escreverem
sozinhos, em grupo e coletivo.
•
Planejar na rotina semanal “MOMENTOS PARA LER” (duração de mais ou menos uns 10
minutos): nesses momentos todos leem, alunos e professor – essa atividade não é
apenas para aqueles que sabem ler.
2-
Reconhecimento e identificação dos diferentes tipos de letras, em diferentes
contextos (alfabeto completo).
O aluno
precisa aprender que não pode escrever qualquer letra em qualquer posição numa
palavra, porque as letras representam fonemas, os quais aparecem em posições
determinadas nas palavras.
• Brincar
com os crachás dos alunos, escrevendo o nome ao contrário e ver se eles
descobrem de quem é o nome, e assim levá-los a compreender que se modificarmos
a posição das letras teremos outro nome.
• Fazer o
“troca-troca” de letras para formar novas palavras...(comutação)
•
Proporcionar aos alunos o manuseio de escritos diversos, impressos e
manuscritos, perguntando-lhes em que gêneros de textos e em que suportes
existentes na sociedade se podem encontrar exemplos de cada tipo de escrita.
• Propor
desafios aos alunos para “caçar” letras em gêneros e suportes que circulam na
sociedade (folder, anúncios, rótulos...), como por exemplo: Pintar todas as
letras N; o desafio é que precisarão encontrar a letra citada de diferentes formas
de traçado.
• Ensinar
aos alunos a traçar bem as letras mostrando-lhes a importância de apresentar
uma escrita legível (escrevemos para outros lerem).
•
Desafiar os alunos a copiarem uma parlenda já decorada utilizando outro tipo de
letra diferente do escrito pela professora.
Para
desenvolver a capacidade de leitura autônoma dos alunos, será mais adequado que
o professor trabalhe com textos escritos em letras de forma maiúscula, cuja
identificação é mais fácil para as crianças, porém não é recomendável que se
impeça o contato dos seus alunos com textos e impressos com outros tipos de
letras, que circulem socialmente em diversos suportes, cumprindo diferentes
funções.
3-
Correspondência letra/som
Nosso
sistema de escrita é alfabético. Isso significa que seu princípio básico é o de
que cada “som” é representado por uma “letra” – cada “fonema” por um “grafema”.
• Pedir
que os alunos formem palavras a partir de letras dispostas de forma
desordenada.
•
Planejar atividades em que os alunos tenham que identificar as letras em
diversas posições na palavra – SEMPRE FAZENDO A ANÁLISE DA MESMA.
• Montar
palavras utilizando o alfabeto móvel (este material é indispensável para os
alunos de 1º ano)
• Propor
situações de escrita espontânea; é importante que o professor tome duas ou três
das palavras escritas pelos alunos e faça a análise coletiva no quadro, sempre
fazendo com que reflitam sobre o sistema de escrita alfabética.
• Criar
situações em que os alunos ditem palavras para o professor escrever no quadro
(FAZER ANÁLISE DAS PALAVRAS COM OS ALUNOS).
•
Refletir sobre as rimas e aliterações presentes nas palavras e nos nomes dos
alunos e professor.
•
Elaborar atividades de formação de novas palavras por meio de troca, supressão
e substituição de letras;fazer com os alunos observem o que acontece quando se
trocam letras em uma determinada palavra.
• Propor
atividades em que os alunos tenham que complementar com letras ou sílabas
palavras que são apresentadas incompletas.
•
Planejar variadas atividades com listagens de palavras do mesmo campo
semântico, como por exemplo: brinquedos, comidas preferidas, histórias que mais
gostam, times de futebol, frutas, animais que vivem na selva, cores, palavras
que rimam, palavras que comecem com a mesma letra ou a mesma sílaba...
•
Planejar atividades diversas: bingo, jogo da forca, caça-palavras, palavras
cruzadas, com ou sem banco de palavras...
•
Trabalhar a memorização das palavras através de jogos e brincadeiras – sempre
fazendo a análise das mesmas e desafiando os alunos a formarem outras...
•
Planejar situações didáticas nas quais os alunos possam utilizar o dicionário.
•
Analisar junto com os alunos sobre as relações entre os sons das palavras e sua
forma escrita.
4-
Reconhecimento de unidades fonológicas (sílabas, rimas, terminações e início de
palavras)
As
atividades trabalhadas para desenvolver as capacidades 3 e 4 são semelhantes,
portanto o professor precisa ter objetivos claros para cada uma delas.
Para
aprender a ler e escrever com autonomia, o requisito indispensável é ser capaz
de operar racionalmente com unidades sonoras de apreensão mais difícil – os
fonemas – e com as complexas relações entre os fonemas e o modo de
representá-los graficamente.
• Formar
listas de palavras que comecem ou que terminem com determinada sílaba.
•
Refletir, junto com os alunos, sobre os padrões silábicos de palavras
significativas nos textos em evidência..
• Brincar
com trava-línguas – depois é importante que o professor escolha um dos
trava-línguas e registre-o no quadro fazendo a análise das palavras junto com
os alunos destacando as sílabas repetidas.
• Jogo
caça-rimas: os alunos recebem uma cartela com algumas figuras coladas e algumas
fichas com figuras, eles deverão encontrar na cartela os pares que rimam – após
essa atividade é importante que o professor faça a sistematização desse
conteúdo.
•
Explorar as rimas nas palavras de canções, parlendas, quadrinhas e poesias,
omitindo as palavras finais dos versos para que os alunos as substituam por
outras que dê continuidade a rima.
• Bingo
das rimas: a professora dita palavras para os alunos procurarem em suas
cartelas outra que rima com a palavra que foi ditada.
•
Realizar (muitas) atividades de composição e decomposição de palavras.
5- Noções
básicas de separação de sílabas
Nos primeiros
momentos de alfabetização é importante que o professor crie situações em que as
crianças prestem atenção à pauta sonora da língua e operem, ludicamente com
unidades do sistema fonológico. É possível brincar com a posição desses
segmentos nas palavras, por exemplo, formando listas de palavras que comecem,
ou terminem, com determinadas sílabas.
•
Trabalhar com jogos diversos;
•
Planejar atividades de formação de palavras significativas utilizando-se do
silabário (caixa com diversas fichas de sílabas – material didático
importantíssimo para as turmas de 1º ano).
• Propor
brincadeiras ou jogos em que os alunos reflitam sobre a quantidade de sílabas
das palavras.
• Propor
atividades nas quais os alunos possam descobrir palavras contidas em palavras,
como por exemplo: CARRAPATO (RAPA, PATO...); escrever no quadro essas palavras
decompostas para que sejam analisadas quanto ao número de sílabas, de letras e
a quantidade de letras que compõem as sílabas.
•
Realizar atividades com palavras nas quais os alunos possam conhecer diferentes
estruturas silábicas, como por exemplo: brincar com os alunos para que percebam
a quantidade de sílabas que constituem os seus nomes; entregar-lhes uma ficha
com o nome (do aluno), pedir que utilize a tesoura para cortá-lo estando atentos
às partes que o constitui; aproveitar para fazer análise dos nomes que
apresentam estruturas silábicas diferenciadas.
É
importante que o professor utilize diferentes estratégias de ensino para
desenvolver essa capacidade – fundamental para que o aluno compreenda o
funcionamento do sistema de escrita alfabética.
6-
Escrita do nome (completo)
O nome do
aluno, por se tratar de uma escrita estável, ou seja, que não sofre
modificações deve ser o ponto de partida para o processo de alfabetização e
letramento. O nome é um “texto” repleto de significados, portanto, oferece
várias possibilidades de exploração e de análise lingüística.
• Leitura
e escrita de listas com nomes de meninos e meninas.
• Jogos
diversos: bingo, jogo da memória, quebra-cabeça, forca...
•
Atividades utilizando-se de letras móveis.
•
Atividades nas quais as crianças possam comparar nomes: nomes que começam ou
terminam com a mesma letra, a quantidade de letras e sílabas dos nomes
comparados, nomes que começam com a mesma sílaba, etc.
• Criar
situações didáticas nas quais os alunos precisam assinar o nome completo, como
por exemplo, autoria dos textos coletivos, combinados, identificação dos
trabalhos realizados...
7-
Compreensão da ordem alfabética
Visto que
muitos dos textos que circulam na sociedade estão organizados em ordem
alfabética, é importante que o professor leve o aluno a compreender que a ordem
alfabética existe para facilitar o acesso às informações contidas nesses
textos.
•
Atividades realizadas com os crachás dos alunos.
•
Organizar listas de palavras em ordem alfabética.
•
Organizar fila de alunos em ordem alfabética.
•
Organizar em ordem alfabética a lista de ingredientes de uma receita realizada
com os alunos.
•
Realizar jogos e outras atividades fazendo uso do dicionário.
•
Favorecer o acesso dos alunos aos gêneros e suportes presentes no cotidiano:
lista telefônica, diário de classe, enciclopédia etc.
•
Elaborar agenda telefônica e de aniversário dos alunos.
•
Elaborar junto com os alunos um bichonário.
•
Elaborar junto com os alunos um dicionário de palavras bonitas ou palavras
conhecidas etc.
Durante
as atividades de colocar em ordem alfabética as palavras ou nomes, os alunos
precisam ser desafiados a refletirem também sobre as palavras ou nomes
iniciadas com a mesma letra.
8-
Identificação e reconhecimento da função dos diversos gêneros textuais
Trabalhar
conhecimentos, capacidades e atitudes envolvidas na compreensão dos usos e
funções sociais da escrita implica, em primeiro lugar, trazer para a sala de
aula e disponibilizar, para observação e manuseio pelos alunos, muitos textos
pertencentes a gêneros diversificados presentes em diferentes suportes. Mas
implica também, ao lado disso, orientar a exploração desses materiais,
valorizando os conhecimentos prévios do aluno, possibilitando a ele deduções e
descobertas, explicitando informações desconhecidas.
• Ler em
voz alta para os alunos: histórias, notícias, propagandas, avisos , cartas
circulares para os pais e conversar sobre a leitura.
• Levar
para a sala textos escritos de diferentes gêneros, em diversos suportes ou
portadores e explorar esse material com os alunos (para que servem, a que
leitores se destinam, onde se apresentam, como se organizam, informações
importantes que não podem faltar, de que tratam, que tipo de linguagem
utilizam...).
•
Elaborar junto com os alunos comunicados para os pais, como por exemplo:
bilhetes para convocar pais para reuniões, festas...(é importante que o
professor reflita junto com os alunos sobre os objetivos e destinatários a que
se destinam esse tipo de texto).
9- Noções
de classificação e sequência (seriação e ordenação)
É
importante que o aluno participe de situações de ensino que ele possa fazer
agrupamentos, sequenciar e ordenar objetos.
• Propor
aos alunos que descrevam oralmente “o que há na cozinha da sua casa”?; “o que
há no quarto?” deixar que eles se expressem livremente sobre o que faz parte ou
não dos dois ambientes, o que faz parte dos dois ambientes ao mesmo tempo.
• Colocar
em uma caixa figuras de brinquedos, bichos, pessoas e solicitar que os alunos
organizem grupos com essas figuras, em seguida questionar sobre os critérios
utilizados para essa organização.
•
Planejar brincadeiras para que os alunos possam refletir sobre essas questões.
10-
Contagem oral com sequência lógica
•
Solicitar aos alunos que contem as letras do seu nome.
•
Trabalhar com o calendário diariamente: contar quantos dias faltam para o
aniversário, para a festa das mães, quantos dias faltam para terminar a
semana...
• Numerar
listas de nomes e palavras.
•
Registrar resultados de jogos realizados com os alunos.
11-
Interpretação e representação numérica
Os
alunos, desde bem pequenos têm conhecimentos anteriores sobre a organização e a
regularidade do sistema de numeração, deve-se levar em conta esses saberes,
embora sejam incompletos e instáveis para que as crianças, a partir deles
possam dar sentido às representações numéricas. As atividades propostas devem
ser significativas para que os alunos possam refletir e compreender as diversas
funções das representações matemáticas.
• Propor
histórias matemáticas e situações-problema para que o aluno faça as
representações numéricas.
•
Representar com numerais as quantidades.
•
Planejar atividades em que seja possível a exploração de números do interesse
das crianças, como as idades de seus familiares, entre outros.
•
Construir linhas do tempo junto com os alunos .
•
Comparar quantidades refletindo com os alunos sobre os agrupamentos...
12-
Identificação de formas geométricas relacionando-as a objetos do cotidiano
A partir
das diversas situações cotidianas, os alunos constroem relações para
compreensão do espaço a sua volta. Os alunos não devem apenas classificar as
formas geométricas, mas também tornarem-se capazes de descrever e interpretar semelhanças
e diferenças observadas para perceberem o espaço.
• Fazer
listas de objetos que há na sala de aula, de acordo com as formas geométricas
que possuem.
•
Realizar atividades utilizando-se de materiais reciclados (tubos, caixas,
embalagens etc.
• Planejar
atividades nas quais os alunos toquem objetos para sentir a diferença entre as
faces planas e as faces arredondadas.
•
Planejar atividades para comparar as formas de objetos de uso no cotidiano
(caixas diversas, biscoitos, latas, lápis...) as formas geométricas.
Referências
Bibliográficas
PANIZZA,
Mabel e colaboradores. Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas Séries
Iniciais – Análise e propostas. Ed. Artmed. Porto Alegre-Rio Grande do Sul,
2006.
Pró-Letramento
- Programa de Formação continuada de professores dos anos iniciais/Séries
iniciais do Ensino Fundamental. Matemática. Ministério da Educação – Secretaria
de Educação Básica.
Pró-Letramento
- Programa de Formação continuada de professores dos anos iniciais/Séries
iniciais do Ensino Fundamental. Alfabetização e Linguagem. Ministério da
Educação – Secretaria de Educação Básica.
NOTAS:
Precisamos estar atentos àü INCLUSÃO, não apenas dos alunos com
deficiência, mas de todos os alunos que apresentam dificuldade para aprender.
Segundo Maria Teresa Mantoan, a inclusão obriga o sistema educacional a se
repensar, a descobrir novas formas de ensinar. Portanto, ao planejar as suas
aulas o professor precisa decidir que flexibilizações precisará fazer para que
todos os alunos possam trabalhar e avançar no processo de aprendizagem. Essas
flexibilizações a serem feitas referem-se a quatro aspectos, que são:
1. ESPAÇO
– adaptação do ambiente escolar para permitir a participação do aluno
deficiente em todas as atividades desenvolvidas na sala de aula (a organização
dos alunos na sala de aula precisa ser pensada no planejamento, portanto esses
alunos não podem ficar de fora das atividades planejadas para a turma);
2.
RECURSOS OU MATERIAIS – no momento do planejamento da aula o professor precisa
estar atento às dificuldades dos alunos, muitas vezes precisará criar recursos
ou materiais adaptados para que todos possam realizar as atividades propostas;
3. TEMPO
– alguns alunos precisarão de um tempo maior para dar conta das atividades
propostas (o MEC sugere que esse aspecto seja trabalhado em parceria com o
A.E.E. Atendimento Educacional Especializado que deve ser no contraturno);
4.
CONTEÚDO – o professor precisa estar atento para que o aluno avance no processo
de aprendizagem, muitas vezes precisará selecionar partes do conteúdo ensinado,
aquilo que é essencial para ele conhecer.
É de fundamental importânciaü que durante o desenvolvimento das
atividades planejadas, o professor tenha como meta principal permitir ao aluno
o efetivo domínio da escrita alfabética, assim como também permitir-lhe a
reflexão sobre o uso da língua escrita como meio de acesso aos diversos gêneros
e suportes textuais presentes no nosso cotidiano.
O professor precisa estar atento ao seu
planejamento para que o trabalho de análise e reflexão do sistema de escrita
esteja combinado com os outros eixos da língua: produção escrita, leitura e
linguagem oral.
Não se pode esquecer de que a abordagem das
regras ortográficas é indissociável do processo de alfabetização.
Este material
foi garimpado da internet e enriquecido com nossas experiências.
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